SOROCABA E REGIÃO SERÁ NOVAMENTE PALCO PARA A SÉTIMA ARTE

Data: 05/04/2019 Autor: Leonel Araujo Categoria: Notícia

Com produção da Batuta Filmes, o longa-metragem “O Baile dos Fantasmas”, de Marcelo Domingues, contará com artistas renomados no elenco, como Paulo Betti, Virgínia Cavendish, Moacyr Franco, Matheus Nachtergaele, entre outros.

Depois de Sorocaba e região terem sido cenários para as filmagens do longa-metragem “A Fera na Selva”, de Paulo Betti e Eliane Giardini (que deve estrear nos cinemas nacionais em 2017), a cidade e seus arredores servirão novamente de locação para a produção de mais um filme – “O Baile dos Fantasmas”.

Com produção da sorocabana Batuta Filmes (mesmo produtora de “A Fera na Selva”), produção executiva de Gilberg Antunes, direção e roteiro original do cineasta e produtor cultural Marcelo Domingues e direção de fotografia de Ricardo Camargo, o filme retratará o mundo do caipira paulista, seus costumes, crendices e o jeitão peculiar de entender a vida no sertão. No elenco, estão escalados artistas renomados como Paulo Betti, Matheus Nachtergaele, Moacyr Franco, Virgínia Cavendish, Luís Melo, e também talentos regionais como Guilherme Martelli, Nanaia de Simas e Zeca Collares.

Estarão presentes nas cenas, elementos como taipa, estradas de terra batida, cenários bucólicos, noites de lua cheia, luzes de lamparina, fogões de lenha, isolamento do mundo urbano, ausência total da tecnologia, o som da viola caipira, chapéu de palha, calça meia canela, botas e sotaque carregado.

Dentro desse universo, o filme “O Baile dos Fantasmas” será uma aventura sertaneja que resvalará no suspense, no sobrenatural, no humor e humor negro. A história acompanhará personagens em violenta disputa por um dinheiro escondido, fruto de roubo, traição e morte. Mistérios, perseguições, crimes bizarros e elementos do sobrenatural fazem parte do roteiro que trará uma sucessão de acontecimentos e reviravoltas, tudo em cinco dias e cinco noites, além de final inesperado.

Os protagonistas são dois velhos compadres, um deles exímio contador de causos. Eles são irmãos e pescadores inseparáveis, "jécas" que pouco sabem da vida além de fisgar peixes. Há ainda outros personagens, como a velha macumbeira, o caçador de codornas, a viúva bonita, fogosa, esperta e ambiciosa, e o mendigo violeiro que se transforma em lobisomem nas noites de lua cheia. No enredo, os personagens se cruzarão de forma espinhosa, e terão o rumo de suas vidas mudadas completamente.

O filme apresentará uma linguagem aguda, traduzida por elementos como a movimentação de câmera, fotografia barroca, violência estilizada, diálogos enxutos e cortantes, humor negro, cenas com atmosfera surrealista e sequências produzidas com animação, sem deixar, entretanto, de retratar as características do universo sertanejo e o imaginário de seus personagens típicos, que existem cada dia menos na contemporaneidade.

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